Cheguei à conclusão de que definitivamente eu deveria ter nascido homem.
Calma, calma... No sentido de opção sexual posso até ter um pouco do jeito Lindsay de “experimentar” a vida, mas com certeza não sou nenhuma Sam Ronson.
Porém, de resto, eu pareço um menininho. Provavelmente tenha sido a criação, pois minha irmã e eu aprendemos com meu pai a amar uma obra. Tanto que ela faz Engenharia civil e eu, não fosse a falta de talento pra desenho, trocava a Biologia pela Arquitetura fácil-fácil.
É até normal numa família onde o pai: Compra uma casa, reforma e quando ela está pronta, muda pra outra e reforma e muda... Y asi pasan los dias.
Acho que quando eu anunciei que iria casar, a primeira coisa que veio nas nossas cabecinhas (irmã, papai e eu) foi a idéia de “Oba, construir casa nova.”
E realmente foi assim... Eu fiz o projeto, defini onde seriam as paredes, o estilo de cozinha, a estante embutida da sala, posição das portas...
Minha irmã transformou isso em uma planta, com as medidas adequadas, esquema de fiação, cálculos de estrutura...
Meu pai executou, escolheu os materiais, os profissionais, se aborreceu com fornecedores, gritou com ajudantes...
E pensa que ficamos só nisso? Onde estaria a graça?
Metemu a mão mermu... Foram muitas madeiras pra envernizar, muitos pisos pra rejuntar, muitos espelhos de tomadas pra colocar.
E quando a resistência queima, a carrapeta gasta, o fio dá mau contato ou a lâmpada apaga. Lá vou eu feliz da vida com meu cinto de utilidades.
Não sei por que isso, não posso ver uma ferramenta que dano a brincar de Bob the builder.
Esses dias eu simplesmente olhei pra parede e meti a marreta. Abri um buraco de 1,65 Mt e só depois foi que achei um bom marceneiro pra fazer o que eu quero lá no tal buraco. Além disso, ainda fiquei chorando por causa da tendinite, mas não adianta, me deu na telha eu largo o braço. Opa, telha não, telhado colonial, com duas aplicações de seladora e uma camada de verniz marítimo... Rsrsrsrr.
Tadinho é do meu marido, esse nasceu pra serviços enfrente ao computador no ar condicionado. Quando me baixa o santo quebrador, ele só olha, arregala os olhos, balança a cabeça e sai sem falar nada... Ele sabe o macho, ops, a mulher que tem.
Calma, calma... No sentido de opção sexual posso até ter um pouco do jeito Lindsay de “experimentar” a vida, mas com certeza não sou nenhuma Sam Ronson.
Porém, de resto, eu pareço um menininho. Provavelmente tenha sido a criação, pois minha irmã e eu aprendemos com meu pai a amar uma obra. Tanto que ela faz Engenharia civil e eu, não fosse a falta de talento pra desenho, trocava a Biologia pela Arquitetura fácil-fácil.
É até normal numa família onde o pai: Compra uma casa, reforma e quando ela está pronta, muda pra outra e reforma e muda... Y asi pasan los dias.
Acho que quando eu anunciei que iria casar, a primeira coisa que veio nas nossas cabecinhas (irmã, papai e eu) foi a idéia de “Oba, construir casa nova.”
E realmente foi assim... Eu fiz o projeto, defini onde seriam as paredes, o estilo de cozinha, a estante embutida da sala, posição das portas...
Minha irmã transformou isso em uma planta, com as medidas adequadas, esquema de fiação, cálculos de estrutura...
Meu pai executou, escolheu os materiais, os profissionais, se aborreceu com fornecedores, gritou com ajudantes...
E pensa que ficamos só nisso? Onde estaria a graça?
Metemu a mão mermu... Foram muitas madeiras pra envernizar, muitos pisos pra rejuntar, muitos espelhos de tomadas pra colocar.
E quando a resistência queima, a carrapeta gasta, o fio dá mau contato ou a lâmpada apaga. Lá vou eu feliz da vida com meu cinto de utilidades.
Não sei por que isso, não posso ver uma ferramenta que dano a brincar de Bob the builder.
Esses dias eu simplesmente olhei pra parede e meti a marreta. Abri um buraco de 1,65 Mt e só depois foi que achei um bom marceneiro pra fazer o que eu quero lá no tal buraco. Além disso, ainda fiquei chorando por causa da tendinite, mas não adianta, me deu na telha eu largo o braço. Opa, telha não, telhado colonial, com duas aplicações de seladora e uma camada de verniz marítimo... Rsrsrsrr.
Tadinho é do meu marido, esse nasceu pra serviços enfrente ao computador no ar condicionado. Quando me baixa o santo quebrador, ele só olha, arregala os olhos, balança a cabeça e sai sem falar nada... Ele sabe o macho, ops, a mulher que tem.
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